Guarda Municipal de Curitiba e PRF se unem em ação em apoio a crianças com câncer
A Guarda Municipal de Curitiba e a Polícia Rodoviária Federal se uniram para promover um dia de atividades para crianças em tratamento contra o câncer, nesta quarta-feira (23/11), Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. A ação, realizada na sede da PRF, na Linha Verde, reuniu 24 crianças atendidas pelo Hospital Erastinho e pela Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia (APACN).
Um ônibus da GM, escoltado por equipes das duas instituições, buscou as crianças no Hospital e na APACN. Em seguida, teve apresentação do Teatro de Fantoches e da border collie Aysha, integrante do Cão Amigo, dois projetos da Guarda Municipal. Também teve visita guiada ao Espaço Histórico e Cultural da PRF e demais atividades.
O Superintendente Executivo da PRF no Paraná, Davi Rogerio Artigas, destacou que a instituição faz um trabalho anual neste dia, em todo o país. “É uma alegria para nós receber a todos, é um momento importante e especial para a PRF”, afirmou Artigas.
“Para a GM de Curitiba é uma satisfação imensa participar dessa ação e levar alegria e descontração para essas crianças. Temos projetos especiais para o público infantil e fazemos questão de levar a todos que desejam e precisam”, disse o comandante da GM, o inspetor Carlos Celso dos Santos Junior.
Tratamento
Angela Hilgemberg Zanlorenzi, presidente estadual na rede feminina de combate ao câncer (RFCC), explica que as atividades lúdicas e fora do contexto hospitalar, auxiliam no tratamento da doença, pois fortalecem emocionalmente os pacientes infantis.
“Esses momentos lúdicos mitigam os impactos da doença e tiram o foco do câncer. Tudo isso fortalece o lado emocional dessas crianças e isso reflete no tratamento. Nossa intenção é essa, proporcionar a eles dias melhores e humanizar esse atendimento hospitalar”, disse ela.
Girlania Gomes, assistente social da APACN, conta que a instituição existe há 39 anos e atende e abriga cerca de 1.400 pessoas por ano, entre crianças em tratamento de câncer e doenças raras, seus familiares e também doadores de medula.
“Por conta do tratamento, essas crianças passam muito tempo em isolamento social, sem poder sair de um ambiente hospitalar e hoje elas estão sorrindo, brincando e participando”, destacou a assistente social.
Desafios da doença
Damiane Uss, mãe da pequena Isabela de 9 anos, conta que a família é de Castro e estão há cinco meses abrigadas na APACN, já que não possuem familiares em Curitiba. Segundo ela, o apoio da instituição fortaleceu a todos no enfrentamento da leucemia e ajudou a menina a encarar os desafios do tratamento.
“Minha filha não queria perder os cabelos, era uma dificuldade para ela. Quando chegamos à APACN e ela viu que outras crianças estavam passando pelo mesmo tratamento, isso encorajou a Isabela”, contou a mãe.
Damiane compartilhou ainda que a data foi difícil para a filha, que perdeu um coleguinha que não resistiu a doença. “O evento que já estava marcado ajudou a distrair ela e acalmar a todos. Aliviou nossas emoções e trouxe conforto em um momento triste. Graças a Deus a Isabela está respondendo bem ao tratamento e hoje vamos conseguir ir para casa”, relatou.
Foto: Divulgação
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